terça-feira, 25 de janeiro de 2011

The Front Page | Semana 13


















Curtas Vila do Conde com inscrições abertas para vídeos musicais

Curtas Vila do Conde está de regresso a partir de 13 de Julho. Na sua 22ª edição volta a contar com a conhecida Competição de Vídeos Musicais. Até 11 de Abril, bandas e realizadores poderão concorrer. Para isso terão de inscrever os seus videoclipes produzidos em 2013 ou 2014.

O festival passou a incluir esta competição desde 2006 e já contou com a presença de vídeos de artistas como Radiohead, Paul McCartneye, Orelha Negra, Buraka Som Sistema, David Fonseca, entre outros. Quanto aos realizadores, nomes como Michel Gondry, Spike Jonze, Chris Cunningham, Jonas Odell e Roman Coppola também já participaram no festival.




Filme brasileiro «O Menino e o Mundo» vence Grande Prémio Monstra 2014


«O Menino e o Mundo», de Alê Abreu, conquistou o Grande Prémio para Melhor Longa-Metragem da 13ª edição da Monstra – Festival de Animação de Lisboa. «Boles», de Spela Cadez, triunfou entre as curtas-metragens.

O filme brasileiro «O Menino e o Mundo», de Alê Abreu, venceu o Grande Prémio para Melhor Longa-Metragem da Monstra – Festival de Animação de Lisboa. O certame, que encerra hoje, está a decorrer desde o dia 13 de março no cinema São Jorge, em Lisboa, mas tem tido programação também no Museu das Marionetas, no Teatro Meridional e em várias escolas de Lisboa e de Almada. «Boles», de Spela Cadez, uma coprodução Eslovénia/Alemanha, arrecadou o Grande Prémio Monstra para Melhor Curta-Metragem.

Sobre o vencedor do prémio para longa-metragem, o júri sublinhou a «forma original, sensível e bela», com que o realizador «concretizou uma visão ingénua e poética do mundo globalizado». Este filme, que conta a história de um menino que parte à procura do seu pai e descobre um mundo fantástico, dominado por estranhos seres e máquinas-bichos, foi também o vencedor do Prémio de Melhor Banda Sonora e do Prémio do Público.

Quanto à premiada curta-metragem «Boles», de Spela Cadez, o júri considerou que este é «um filme bem equilibrado, que combina com mestria todos os aspetos da sua produção. Uma história clássica sobre um artista em crise criativa e a sua musa, contada com ironia e profundidade, oferecendo às marionetas uma dimensão contemporânea».

Na secção da competição portuguesa, «Carrotrope», de Paulo D’Alva, viu distinguido o seu filme com o Prémio Sociedade Portuguesa de Autores/Vasco Granja, pela sua «interessante visão sobre o cinema com um ambiente consistente e uma forte atmosfera», segundo o júri.

Na competição internacional de Longas-Metragens, «Cheatin'» do norte-americano Bill Plympton, arrecadou o Prémio Especial do Júri e o filme «Tia Hilda!», dos franceses Jacques-Rémy Girerd e Benoît Chieux, venceu o Prémio Melhor Filme para Infância e Juventude.

Na competição internacional de Curtas-Metragens, «Villa Antropoff», de Kaspar Jancis e Vladimir Leschiov, da Estónia, recebeu o Prémio Especial do Júri, «Lay Bare», do britânico Paul Bush, o Melhor Filme Experimental, e «Kiki de Montparnasse», de Amélie Harrault recebeu o Prémio do Público Curta-Metragem. Ainda nesta categoria, «A Minha Mãe é um Avião», de Yulia Aronova, «À Volta do Lago», de Noémie Marsily e Cark Roosens, e «O Coro em Tournée», de Edmunds Jansons, receberam menções honrosas.

Na categoria de curtíssimas, dedicada a filmes com menos de dois minutos, os vencedores foram «Robbery», de Jan Saska (competição internacional) e «World of Paper», de João Lagido (competição nacional).

A competição internacional de estudantes foi ganha pelo filme «Fishing Meteorites», de Nina Christen e Evelyn Buri e na competição de estudantes portugueses ganhou o filme «A Ventoinha e o Candeeiro», de Filipe Fonseca. Os filmes «Ab Ovo» e «Underneath the Refuge» receberam menções honrosas, e «Kiosk» ganhou o Prémio do Público nesta categoria.

Na 13ª edição, o festival dedicou uma homenagem ao cinema húngaro, exibindo uma retrospetiva dos últimos 50 anos, a mais recente produção do país e convidando alguns realizadores e artistas, como Ferenc Cakó, considerado um dos mestres do cinema de animação com areia.

Um dos pontos altos foi a antestreia de «Asas do Vento», o mais recente filme do realizador japonês Hayao Miyazaki.

Nas curtas internacionais esteve «Mr. Hublot», de Laurent Witz, que recebeu este ano o Óscar de melhor curta-metragem de aimação, e também «Feral», do português de origem cabo-verdiana Daniel Sousa, que foi candidato ao mesmo galardão.


Fonte: Agência Lusa



Novo filme sobre Steve Jobs será protagonizado por Christian Bale


David Fincher vai dirigir um filme sobre Steve Jobs e já escolheu o seu protagonista: Christian Bale será o intérprete principal do projecto que conta com argumento de Aaron Sorkin.
Crítica recomendada:

Estreia Steve Jobs: a história ou o mito? É o primeiro filme sobre Steve Jobs, menos de dois anos passados sobre a sua morte: "Jobs", com Ashton Kutcher no papel central, tem tanto ...

Christian Bale vai interpretar a figura de Steve Jobs (1955-2011), fundador e líder carismático da Apple, num filme dirigido por David Fincher.

Já se sabia que Fincher estava a preparar o projecto (ainda sem título), tendo como base um argumento de Aaron Sorkin — "oscarizado", na categoria de melhor argumento adaptado, por "A Rede Social" (2010), também de Fincher.

O filme terá Scott Rudin, Mark Gordon e Guymon Casady como produtores, sendo financiado pelos estúdios Sony. Embora muito pouco seja conhecido sobre o projecto, sabe-se que o seu ponto de partida é a biografia de Jobs escrita por Walter Isaacson — recorde-se que, em 2013, se estreou o filme "Jobs", de Joshua Michael Stern, com Ashton Kutcher no papel central.

Christian Bale foi, este ano, um dos nomeados para o Oscar de melhor actor, através do seu papel em "Golpada Americana", de David O. Russell. Entre os novos projectos a que o seu nome está associado inclui-se "Knight of Cups", de Terrence Malick, provável título da selecção oficial do próximo Festival de Cannes.

Quanto a David Fincher, está a trabalhar na pós-produção de "Gone Girl", thriller baseado no romance homónimo de Gillian Flynn, com Ben Affleck e Rosamund Pike nos papéis principais; Fincher é um dos produtores executivos da série televisiva "House of Cards" (Netflix — entre nós, TV Séries), tendo realizado os dois primeiros episódios da primeira temporada. 

Fonte: cinemax


"O Acto de Matar" estreia em parceria com a Assembleia da República

Um documentarista levou os autores de um genocídio na Indonésia nos anos 60 a encenar os seus crimes.

A Assembleia da República associa-se à estreia nacional do filme "O Acto de Matar" (The Act of Killing), do realizador Joshua Oppenheimer, através da realização de uma sessão especial. 

O filme, com estreia marcada no Cinema City Alvalade a 17 de Abril, foi aclamado e premiado em vários festivais internacionais, tendo sido nomeado para o Oscar na categoria de Melhor Documentário.

"O Acto de Matar" é um retrato dos homens que comandaram o genocídio de mais de um milhão de adversários políticos na Indonésia entre 1965 e 1966.

Num país onde os assassinos são celebrados como heróis, o realizador Joshua Oppenheimer e a sua equipa desafiaram os líderes impenitentes dos esquadrões da morte a encenar o seu papel no genocídio. O resultado alucinante é um delirante sonho cinematográfico, um mergulho perturbador nas profundezas da imaginação de assassinos em massa e no chocante regime de corrupção e impunidade banais em que vivem.

Fonte: filmspot